terça-feira, 18 de junho de 2013

Natureza em Quadro

A luta ambiental de Félix-Émile Taunay se deu por meio de suas pinturas

Claudia Valladão de Mattos (para Revista de História da Biblioteca Nacional, em 11/11/2010)



Convivendo com notícias alarmantes sobre a iminente destruição do planeta, mulheres e homens do século XXI lidam diariamente com a questão ambiental. Mas uma série de pesquisas realizadas nos últimos anos tem demonstrado que o tema está na ordem do dia há muito mais tempo, pelo menos desde o século XVII. Nessa época, a ciência já se via às voltas com a “teoria do dessecamento”, segundo a qual a destruição da vegetação nativa estava intimamente ligada às mudanças climáticas no planeta, que causavam a redução da umidade, das chuvas e dos mananciais de água.



No Brasil, o debate em torno da questão também começou bem antes do que se imaginava. Em seu livro pioneiro, Um Sopro de Destruição, o historiador carioca José Augusto Pádua revelou que, já no início do século XIX, a destruição das florestas brasileiras estava na agenda de políticos, intelectuais e artistas de grande relevo, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco, Januário da Cunha Barboza, Gonçalves Dias e Manuel Araújo Porto Alegre.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lobo-da-Tasmânia: Rumo à Extinção, Últimos Momentos, Últimas Imagens

Enviado por alfeuRIO


         Tilacino, Lobo-da-Tasmânia, Tigre-da-Tasmânia ou mesmo na nomenclatura inaugurada por Linnaeus, Thylacinus cynocephalus, não importa, é mais um animal exitinto, até a data foi registrada, 7 de setembro de 1936. O lobo-da-Tasmânia é apenas mais um animal de uma lista extensa de marsupiais "evaporados" pelos ingleses e depois australianos na Oceania. Todavia, a presença dos primeiros humanos ,que chegaram a esse continente, além de outros fatores, praticamente extinguiu o animal da parte continental da Austrália, fazendo com que apenas a ilha da Tasmânia ficasse reservada como seu refúgio. Apesar da sua grande mandíbula, que aberta apresentava uma grande angulação, não era suficiente forte para a apreensão de caças de porte maiores, aliás um motivo da sua desvantagem em relação a outros predadores. Mas isso não era de conhecimento nem de interesse dos fazendeiros que lá se estabeleceram; a aparência das mandíbulas do lobo-da-Tasmânia fizeram que eles concluíssem que seriam capazes de atacar os rebanhos de ovelhas, mais ainda, fotos distribuidas onde mostravam galinhas na boca do tilacino aumentaram essa impressão de perigo, mais tarde verificou-se que era um animal empalhado que serviu como modelo. Como conseqüência caçadas implacáveis ao animal até o seu fim.

         Atualmente o lobo-da-Tasmânia faz parte agora de outra lista, a dos animais extintos e os que o homem imagina que algum dia existiu, que são fotografados e filmados recentemente, mas que ainda carece de confirmação dessas imagens. Além disso, esforços e verbas são destinados para a tentativa de se clonar o animal. (alfeu)






Publicado em: http://www.advivo.com.br/blog/alfeu/rumo-a-extincao-ultimos-momentos-ultimas-imagens