sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O baixista e designer Klaus Voormann

O baixista alemão Klaus Voormann nasceu em Munique e na ida dos Beatles a esta cidade em 1960, se conheceram e mais tarde o empresário dos futuros Fab Four, Brian Epstein o contrata. Klaus gravou nos albuns de BB King, Jerry Lee Lewis, Gary Wright, Leon Russell, Peter Frampton, Billy Preston, etc. Ele também se destacou nas artes gráficas, criando a capa do disco dos Beatles, Revolver que lhe valeu um Premio Grammy.(alfeu)




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A morte de Alex Mariano, ex-programador da Fluminense FM


Publicado no LuisNassifOnLine, em 21/08/2013 


       Bem no início dos anos 80, as rádios FM's já faziam parte do circuito do jabá, como já ocorria com a televisão, rádios AM e etc, com a programação idêntica e pasteurizada. Em uma tarde, até mesmo em função desse marasmo, começo a rodar o "dial" para ver se encontro alguma coisa interessante, de repente começo ouvir uns acordes conhecidos, era "Stairway to Heaven" do Zeppelin de Chumbo!, que apesar de eu ter o disco fazia tempos que não a ouvia. Peraí, eu estava acordado; e veio o Bowie, o Purple, The Who,...raios, não dava para acreditar. 


       O nome disso era "Radio Fluminense FM", conhecida também como "Maldita". Mas ela não ficou só resgatando aquele rock dos 70 não, estava antenada com o que ocorria naquele momento, era uma época em que diversos grupos de rock se formavam e seguiam em apresentações no circuito alternativo. No Rio, o palco era o Circo Voador, também iniciando as atividades, e que tinha acabado de aterrizar na Lapa vindo do Arpoador. E aí entrava a "Maldita", reverberando todo esse movimento, era a chamada "caixa de ressonância" e que pouco mais tarde tudo isso resultou no Rock Brasil. Os clássicos, não ficaram de fora da programação, tiveram também os seu espaço; mas que não se referiam as músicas e sim aos artistas. Não se tocava as músicas mais conhecidas de Elis, do Chico, do Gil, Gal, Paulinho da Viola, só para citar alguns, traziam para o público em geral aquela 3ª música do Lado B do disco, pouco trabalhada na mídia em geral, e muitas vezes, pouco apresentadas pelos próprios artistas, mas que com esse conhecimento, a obra deles ficava mais completa a todos.


    Isso tudo porque um dos membros fundadores Alex Mariano, foi morto há aproximadamente 2 semanas. Nesse início na "Maldita", esteve também com Samuel Wainer Filho e Carlos Lacombe. (alfeu)




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ECO-ar (5)



Maria Bethânia em "Bom Dia, Tristeza" (Vinicius de Moraes e Adoniran Barbosa)
com Raul de Souza, trombone e Jayme Além, violão











quarta-feira, 24 de julho de 2013

Novas Espécies do Cretáceo Superior no Brasil


A Bacia Bauru (LEIA AQUI), tem sido palco da descoberta de novas espécies de répteis que viveram no período Cretáceo. 



BACIA BAURU

 A grande maioria dos répteis encontrados são crocodiliformes, sendo raro os fósseis de dinossauros.  Há uma grande diversidades entre êles , com populações de carnívoros e de herbívoros, mas ao contrário do que se pode pensar, não há muitas semelhanças com os crocodilos atuais. 

As duas espécies recentemente descritas, o Gondwanasuchus scabrosus e o Caipirasuchus montealtensis, diferenciam pela localização da órbita ocular em direção a frente, permitindo uma visão tridimensional que é fundamental na noção de distância, útil para a caça. 




Nos estudos do formato dos dentes do Gondwanasuchus scabrosus,  sugerem que havia mastigação da presa antes de serem engolidas.



Gondwanasuchus scabrosus viveu há aproximadamente 80 milhões de anos e media cerca de 1,3 metros.


Caipirasuchus montealtensis

Participaram dessa pesquisa: Thiago da Silva Marinho (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) , Fabio Vidoi Iori (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Ismar de Souza Carvalho (UFRJ) e Felipe Mesquita de Vasconcellos (UFRJ).

A Pintura Naturalista dos Irmãos Demonte

As ilustrações dos Irmãos Demonte, se encontram nos mais diversos livros sobre a fauna e a flora brasileira. Apesar de cada um ter a sua preferência -  Etienne (1931-2004) , aves; Rosalia (1932-2009), mamíferos;  Yvonne (1932), insetos - suas ilustrações não focam apenas o animal e/ou vegetal em questão, representam todo o ecossistema a que êle pertence. Desse modo, as pinturas transcendem o lado da representação com fins cientìficos e entram no universo artístico.

A geração seguinte com André, Rodrigo e Ludmyla dão continuidade a este trabalho, permanecendo em Petrópolis (RJ), formando agora a Família Demonte.


 
 Etienne Demonte: Forpus crassirostris vividus  

 Yvonne Demonte: Tamanduá

Rosália Demonte: Aracari poca

sábado, 6 de julho de 2013

As Novas Espécies de Aves da Amazônia

     A descrição de 15 novas espécies de aves da Amazônia , marca mais uma  contribuição da ornitologia brasileira,  depois de uma lacuna de mais de um século,e que resultou num acréscimo de aproximadamente 1% na biodiversidade das aves brasileiras.


Nova espécie de gralha do gênero Cyanocorax, já ameaçada de extinção: 
encontrada apenas na borda de campinas naturais do sul do Amazonas.
Foto: © Luciano Moreira Lima


    Destas novas espécies, 11 habitam exclusivamente na Amazônia brasileira (endêmicas), as outras 4 se encontram também no Peru e na Bolívia.

© Daniel das Neves


    A descoberta de novas espécies só foi possível através de uma abordagem mais ampla na descrição das mesmas. Se anteriormente, se limitava aos aspectos principalmente morfológicos e anatômicos, nesse levantamento foram utilizados o estudo do material genético assim como da vocalização dessas aves, utilizando as gravações feitas pelos pesquisadores.


Bico-chato-do-sucunduri
© Fabio Schunck


  Deve-se ressaltar ainda o papel dos rios na formação das espécies na Amazônia, pois constituíram importantes barreiras geográficas, contribuindo assim nesse processo de especiação.


   Ver mais em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/05/14/novas-aves-da-amazonia/ (Revista Pesquisa FAPESP)


segunda-feira, 1 de julho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Natureza em Quadro

A luta ambiental de Félix-Émile Taunay se deu por meio de suas pinturas

Claudia Valladão de Mattos (para Revista de História da Biblioteca Nacional, em 11/11/2010)



Convivendo com notícias alarmantes sobre a iminente destruição do planeta, mulheres e homens do século XXI lidam diariamente com a questão ambiental. Mas uma série de pesquisas realizadas nos últimos anos tem demonstrado que o tema está na ordem do dia há muito mais tempo, pelo menos desde o século XVII. Nessa época, a ciência já se via às voltas com a “teoria do dessecamento”, segundo a qual a destruição da vegetação nativa estava intimamente ligada às mudanças climáticas no planeta, que causavam a redução da umidade, das chuvas e dos mananciais de água.



No Brasil, o debate em torno da questão também começou bem antes do que se imaginava. Em seu livro pioneiro, Um Sopro de Destruição, o historiador carioca José Augusto Pádua revelou que, já no início do século XIX, a destruição das florestas brasileiras estava na agenda de políticos, intelectuais e artistas de grande relevo, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco, Januário da Cunha Barboza, Gonçalves Dias e Manuel Araújo Porto Alegre.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lobo-da-Tasmânia: Rumo à Extinção, Últimos Momentos, Últimas Imagens

Enviado por alfeuRIO


         Tilacino, Lobo-da-Tasmânia, Tigre-da-Tasmânia ou mesmo na nomenclatura inaugurada por Linnaeus, Thylacinus cynocephalus, não importa, é mais um animal exitinto, até a data foi registrada, 7 de setembro de 1936. O lobo-da-Tasmânia é apenas mais um animal de uma lista extensa de marsupiais "evaporados" pelos ingleses e depois australianos na Oceania. Todavia, a presença dos primeiros humanos ,que chegaram a esse continente, além de outros fatores, praticamente extinguiu o animal da parte continental da Austrália, fazendo com que apenas a ilha da Tasmânia ficasse reservada como seu refúgio. Apesar da sua grande mandíbula, que aberta apresentava uma grande angulação, não era suficiente forte para a apreensão de caças de porte maiores, aliás um motivo da sua desvantagem em relação a outros predadores. Mas isso não era de conhecimento nem de interesse dos fazendeiros que lá se estabeleceram; a aparência das mandíbulas do lobo-da-Tasmânia fizeram que eles concluíssem que seriam capazes de atacar os rebanhos de ovelhas, mais ainda, fotos distribuidas onde mostravam galinhas na boca do tilacino aumentaram essa impressão de perigo, mais tarde verificou-se que era um animal empalhado que serviu como modelo. Como conseqüência caçadas implacáveis ao animal até o seu fim.

         Atualmente o lobo-da-Tasmânia faz parte agora de outra lista, a dos animais extintos e os que o homem imagina que algum dia existiu, que são fotografados e filmados recentemente, mas que ainda carece de confirmação dessas imagens. Além disso, esforços e verbas são destinados para a tentativa de se clonar o animal. (alfeu)






Publicado em: http://www.advivo.com.br/blog/alfeu/rumo-a-extincao-ultimos-momentos-ultimas-imagens